Tudo volta para nós mesmos, não tem muito segredo:
se você não quiser pensar, vai ser burro;
se comer só porcaria, vai ter um enfarto;
se tiver má vontade, vai ser demitido;
se não se esforçar numa boa convivência dentro de casa, não vai suportar as pessoas que mais gostam de você;
se não for justo com seus filhos, eles serão malcriados com você;
se gastar a torto e a direito, vai ficar sem dinheiro para as contas realmente importantes e;
se contribuir com a emissão de qualquer poluente, ele vai voltar para a sua porta ou, pior, para o seu organismo.
Com vistas nesse desejo para um mundo melhor (ou menos mau), estão em voga campanhas ecológicas, ensinando-nos a ter gentilezas urbanas, a diminuir a produção de resíduos sólidos, a usar água com moderação, consumir menos carne, consumir mais alimentos ditos "orgânicos" (o alimento que não é orgânico seria o quê?, descontados a água os sais) e outros tantos fáceis de exemplificar.
Há, também, dentre essas campanhas, a de se usar mais lâmpadas fluorescentes, no lugar das incandescentes. Os argumentos em favor disso são os de que a lâmpada incandescente exige mais potência para gerar determinada luminosidade, que a lâmpada fluorescente. Daí, poder-se-ia concluir que:
1 - a lâmpada fluorescente é mais econômica, porque reduz gastos com energia elétrica;
2 - a lâmpada é ecologicamente mais adequada, porque, gastando menos energia elétrica, diminui a emissão de gases pelas termelétricas ou a necessidade de se inundar áreas para construção de novas hidrelétricas (ou qualquer outro mecanismo de produção de energia elétrica, porque todos geram algum impacto ambiental).
Deve haver um lobby feroz aí. Pois, pelas minhas contas, esses argumentos são falsos. A lâmpada fluorescente não é mais econômica e, mesmo consumindo menos eletricidade, não deve ser considerada ecologicamente correta.
Juro que pensei em escrever minhas contas aqui, mas desconfiei que isso tornaria o texto moroso e chato. Eu gosto de contas e fórmulas. Quando eu tinha uns 13 anos, fiquei fazendo cálculos para tentar descobrir se, em relação ao Sol, a superfície da Terra corria acima da Mach 1.
Voltando ao assunto, após essas contas, ficou evidente que, a economia na energia não compensa. Resumidamente, a lâmpada fluorescente é cara demais e com vida útil muito curta para proporcionar alguma economia posterior.
E, contendo considerável quantidade de mercúrio (e nem vou falar do flúor e fósforo), torna-se uma séria ameaça à qualidade ambiental de onde esse resíduo for despejado. A lâmpada incandescente, por sua vez, também gera seus resíduos tóxicos. Mas, acho eu, nesse caso, a quantidade deve ser tão pouca, que nem é prevista em legislações ambientais.
Ou seja, se você estiver usando as lâmpadas fluorescentes, com a intenção de salvar o meio ambiente, mas realmente não estiver levando a sério a reciclagem, é melhor nem perder seu dinheiro com essa cara alternativa. Faça você mesmo os cálculos.
se você não quiser pensar, vai ser burro;
se comer só porcaria, vai ter um enfarto;
se tiver má vontade, vai ser demitido;
se não se esforçar numa boa convivência dentro de casa, não vai suportar as pessoas que mais gostam de você;
se não for justo com seus filhos, eles serão malcriados com você;
se gastar a torto e a direito, vai ficar sem dinheiro para as contas realmente importantes e;
se contribuir com a emissão de qualquer poluente, ele vai voltar para a sua porta ou, pior, para o seu organismo.
Com vistas nesse desejo para um mundo melhor (ou menos mau), estão em voga campanhas ecológicas, ensinando-nos a ter gentilezas urbanas, a diminuir a produção de resíduos sólidos, a usar água com moderação, consumir menos carne, consumir mais alimentos ditos "orgânicos" (o alimento que não é orgânico seria o quê?, descontados a água os sais) e outros tantos fáceis de exemplificar.
Há, também, dentre essas campanhas, a de se usar mais lâmpadas fluorescentes, no lugar das incandescentes. Os argumentos em favor disso são os de que a lâmpada incandescente exige mais potência para gerar determinada luminosidade, que a lâmpada fluorescente. Daí, poder-se-ia concluir que:
1 - a lâmpada fluorescente é mais econômica, porque reduz gastos com energia elétrica;
2 - a lâmpada é ecologicamente mais adequada, porque, gastando menos energia elétrica, diminui a emissão de gases pelas termelétricas ou a necessidade de se inundar áreas para construção de novas hidrelétricas (ou qualquer outro mecanismo de produção de energia elétrica, porque todos geram algum impacto ambiental).
Deve haver um lobby feroz aí. Pois, pelas minhas contas, esses argumentos são falsos. A lâmpada fluorescente não é mais econômica e, mesmo consumindo menos eletricidade, não deve ser considerada ecologicamente correta.
Juro que pensei em escrever minhas contas aqui, mas desconfiei que isso tornaria o texto moroso e chato. Eu gosto de contas e fórmulas. Quando eu tinha uns 13 anos, fiquei fazendo cálculos para tentar descobrir se, em relação ao Sol, a superfície da Terra corria acima da Mach 1.
Voltando ao assunto, após essas contas, ficou evidente que, a economia na energia não compensa. Resumidamente, a lâmpada fluorescente é cara demais e com vida útil muito curta para proporcionar alguma economia posterior.
E, contendo considerável quantidade de mercúrio (e nem vou falar do flúor e fósforo), torna-se uma séria ameaça à qualidade ambiental de onde esse resíduo for despejado. A lâmpada incandescente, por sua vez, também gera seus resíduos tóxicos. Mas, acho eu, nesse caso, a quantidade deve ser tão pouca, que nem é prevista em legislações ambientais.
Ou seja, se você estiver usando as lâmpadas fluorescentes, com a intenção de salvar o meio ambiente, mas realmente não estiver levando a sério a reciclagem, é melhor nem perder seu dinheiro com essa cara alternativa. Faça você mesmo os cálculos.
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