segunda-feira, 24 de março de 2008

Democracia participativa

Estou com essa expressão na cabeça. Acho que é uma maneira mais direta de participação popular nas decisões políticas do país. O povo vota diretamente em certas leis, em vez de apenas delegar a função ao legislativo. Não sei a viabilidade de isso acontecer, mas me parece mais justo. Imaginem se pudéssemos votar o aumento no salário de suas Excelências? No aumento de verbas indenizatórias, ou de quaisquer benefícios... quanto tempo ficariam congelados? Meu palpite é de que tudo a que se referisse a perdas e ganhos de benefícios das Excelências originárias de todas as esferas do poder político brasileiro só pudesse ser deliberado pela vontade popular. Aí entrariam chefes do executivo e judiciário também, com todos os seus subordinados políticos. Ia ser bão demais. Por enquanto, só em palpite mesmo...

quarta-feira, 5 de março de 2008

Mudança de hábito

Descobri que vou ter que postar palpites mais curtinhos, sob pena de nunca conseguir entrar aqui. Você que está com a vida ganha vai ter que entender a vida corrida deste pobre trabalhador desacostumado com as rotinas internéticas.

Sobre jornais

Não sou jornalista, mas gosto da profissão. Acho nobre a função de informar e analisar criticamente fatos e declarações importantes. Porém, no Brasil, ser jornalista é a autorização para falar bobagens e se passar por inteletual, politizado, informado e o caralho a quatro. É o título que se ostenta para poder criticar qualquer um ou puxar o saco de quem lhe convém. Usa-se a liberdade de expressão para prejudicar uns e favorecer outros. Claro, nunca com fundamento.

Por ser uma área que se permite não-científica é que há tantos erros voluntários ou não. Digo, um médico só deve dar um diagnóstico quando ele tem certeza absoluta daquele patógeno. Um engenheiro só executa um projeto que absolutamente funcionará daquele jeito imaginado. Juiz só dá o veredicto de julgamentos debaixo de vários princípios e leis exaustivamente doutrinados e estudados, esgotando-se as possibilidades de má interpretação para cada caso específico. Um pianista precisa treinar o suficiente para não cometer nenhum erro na execução de uma partitura já finalizada. Até especuladores têm obrigação de acertar! Por que então essa permissão ou conivência com jornalista que veicula notícia e declarações fora de contexto; omite fatos relevantes numa reportagem; denuncia um fato que ele mesmo não buscou entender a fundo; faz traduções porcas; plagia textos; diz que os times que têm mais chance de ganhar o campeonato brasileiro é um do Rio e um de São Paulo, já nas primeiras rodadas; condena seus adversários políticos e desculpa seus aliados pelo mesmo motivo; não ouve mais de uma parte da mesma história e, quando ouve, já o faz ironizando ou pelo menos tendendo a apontar as inconsistências da parte que sua matéria se propõe contra? ...ufa! Para a maioria dos jornalistas, ninguém tem direito de errar - exceto ele próprio. O problema é que jornalista erra sabendo o que é certo. Recentemente descobri que existe até um manual da redação para jornalista. Recomendo os comentários de um cara que tomei conhecimento (pelo blog do Paulo Henrique Amorim) antes de postar o atual comentário. Ele fala só da Folha (jornal que nem leio assiduamente), mas serve pra demonstrar o que eu estou dizendo.