sábado, 9 de outubro de 2010

Mentiras óbvias

Quando uma verdade é óbvia, ela não precisa ser provada para ser aceita.

Meu sangue é vermelho. Isso é óbvio. Não preciso provar.

E quando a mentira é óbvia? É quando não é preciso demonstrar que uma informação é errada para ela ser refutada.

Um objeto cai pra cima. É óbvio que é mentira. Embora seja muito fácil demonstrar a fragilidade dessa premissa, chega a ser ridículo alguém se propor a provar o contrário.

Assim estão aparecendo alguns fatos sobre a Dilma.

Hoje, ela foi comparada ao Collor, porque Collor foi eleito, mesmo sendo desconhecido. Ora, a Dilma ocupa, há mais de cinco anos, talvez um dos cinco cargos de mais destaque na Federação. Mais destaque, inclusive que o governo de São Paulo. Tem sido noticiada aos quatro ventos há muito tempo.

Agora vem uma campanha, querendo empurrar goela abaixo a tese de que ela não é conhecida e, assim, não deveria ser eleita. E, para isso, resolveram compará-la ao Collor. Por que não a comparam, por exemplo, ao Barack Obama? Ou ao tucano eleito em Minas, Antônio Anastasia (que ocupa precisamente o mesmo nicho de administrador alavancado pelo antecessor)?

Ou a campanha do PSDB realmente está de sacanagem ou se apegou à idéia ingênua de que, depois de dar suas "avoadas" um tucano pode cair pra cima...


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