sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Anti-anticampanha

Sei que ando relapso com este espaço. Acho que percebi que não levo muito jeito pra coisa. Não sei se a intenção era transformar o Palpite do Dia em palanque. Porém...

O que justifica meu retorno é que eu não queria ver o bonde passar. A Dilma não foi para o 2º turno com a Marina e a campanha para difamá-la está pesada. Quero fazer a minha parte para desconstruir isso.

Agora há pouco, vi uma campanha "Dilma Não".

Acho nobre quando alguém vota num candidato pelos valores dele. O que acho totalmente desmerecido é quando o candidato vence pela rejeição ao outro - ainda que o outro seja, mesmo, corrupto, incompetente ou pefelista (que costuma ser a junção dos dois primeiros).

O que o terço tucano do eleitorado tem tentado fazer é isso. Não é uma campanha, mas uma anticampanha. E o mais triste é que é uma anticampanha fundamentada na falta de compromisso com a verdade e fomentada pela campanha do PSDB, inclusive em horário eleitoral.

Em nome do bom senso e da valorização da inteligência dos brasileiros, venho propor a anti-anticampanha. Já começaram a pipocar sites que desmentem os boatos sobre a Dilma e o PT. Falta agora divulgar maciçamente, para que se faça uma campanha baseada em argumentos sólidos e para que o eleito mereça a vitória, ainda que seja o PSDB (possibilidade que considero remota).

Aliado a isso, é preciso reconhecer que o PT tem feito, pelo menos desde 2001, campanhas limpas, sem apelar para baixaria, revidando apenas com propostas e resultados as anticampanhas sujas de que tem sido alvo desde 1989 (e tem reiterado essa posição na atual campanha). Isso deveria ter um grande repercussão na sociedade.

Na linha do "Dilma Não", também é preciso haver uma anti-anticampanha. Porque marketing não se faz apenas com ideologia. Não quero inventar essa palavra ou expressão, porque não sou bom com essas coisas. A única coisa que rejeito desde o primeiro momento como resposta é um "Serra Não". Não precisamos de mais essa.

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