Nunca tive simpatia por essa idéia. Não por conservadorismo, nem por patriotismo. Mas por questões práticas mesmo. Digo, qualquer coisa é válida para facilitar a comunicação e a compreensão entre os interlocutores de qualquer lugar, qualquer tempo, sejam nações diferentes, séculos diferentes, profissões diferentes, partidos diferentes, Espécies biológicas diferente, planetas diferentes ou mesmo gêneros diferentes. Mas isso aí que estão propondo, não sei se era necessário não.
Mudaram-se regras de acentuação, hífen e retiraram algumas letras de certas palavras. Ah, e o trema! Resumidamente é isso. Tudo para unificar a língua e tornar mais difícil para todo mundo em vez de para só um país.
Agora meu amigo véio é amigo veio. Véio é diferente de velho. Como vão entender isso lá em Portugal? Não resolveu.
Muito pelo contrário agora pode ser o cabelo do braço penteado para o lado oposto ao sentido que nasce.
Agora minha lingüiça vai parecer carro, porque é linguiça.
Não estranhem se arguem aparecer no meio do texto falando caipirês. Não é caipirês. É o texto argüíndo (não é mais assim) a sua atenção com essas regras novas.
Em compensação, lá em Portugal, eles não vão poder mais accionar a adopção de letras não pronunciadas.Que óptima vitória para a ortografia brasileira!
Este último parágrafo deu pra entender, não deu? Pra uma besteira dessa precisa unificar a ortografia? Não me parece que vai contribuir para melhor comunicação entre as nações. Aliás, o que dificulta nunca foi a ortografia. O que dificulta é o próprio sentido das palavras. Ecrã, por exemplo, em Portugal, é monitor no Brasil. Lá não existe verbo ventar. Alguns termos pejorativos aqui são usados com naturalidade lá. Deve acontecer o oposto também. E como unificar isso? Impossível! Se dentro do Brasil, quem sabe o que é sinal às vezes não entende o que é sinaleira ou farol! Bolacha e biscoito em alguns lugares são a mesma coisa; noutros, podem ter alguma diferença e noutros mais, simplesmente não têm nada a ver.
Por isso, essa reforma é inócua e só traz complicação pra todo mundo. Como não podem unificar o sentido das palavras, inventaram de mudar alguma coisa, qualquer coisa. No caso, a ortografia. Pois, deixem cada um com seus modismos e regionalismos, porque a evolução é natural e não vai parar por intervenções quaisquer.
Mudaram-se regras de acentuação, hífen e retiraram algumas letras de certas palavras. Ah, e o trema! Resumidamente é isso. Tudo para unificar a língua e tornar mais difícil para todo mundo em vez de para só um país.
Agora meu amigo véio é amigo veio. Véio é diferente de velho. Como vão entender isso lá em Portugal? Não resolveu.
Muito pelo contrário agora pode ser o cabelo do braço penteado para o lado oposto ao sentido que nasce.
Agora minha lingüiça vai parecer carro, porque é linguiça.
Não estranhem se arguem aparecer no meio do texto falando caipirês. Não é caipirês. É o texto argüíndo (não é mais assim) a sua atenção com essas regras novas.
Em compensação, lá em Portugal, eles não vão poder mais accionar a adopção de letras não pronunciadas.Que óptima vitória para a ortografia brasileira!
Este último parágrafo deu pra entender, não deu? Pra uma besteira dessa precisa unificar a ortografia? Não me parece que vai contribuir para melhor comunicação entre as nações. Aliás, o que dificulta nunca foi a ortografia. O que dificulta é o próprio sentido das palavras. Ecrã, por exemplo, em Portugal, é monitor no Brasil. Lá não existe verbo ventar. Alguns termos pejorativos aqui são usados com naturalidade lá. Deve acontecer o oposto também. E como unificar isso? Impossível! Se dentro do Brasil, quem sabe o que é sinal às vezes não entende o que é sinaleira ou farol! Bolacha e biscoito em alguns lugares são a mesma coisa; noutros, podem ter alguma diferença e noutros mais, simplesmente não têm nada a ver.
Por isso, essa reforma é inócua e só traz complicação pra todo mundo. Como não podem unificar o sentido das palavras, inventaram de mudar alguma coisa, qualquer coisa. No caso, a ortografia. Pois, deixem cada um com seus modismos e regionalismos, porque a evolução é natural e não vai parar por intervenções quaisquer.
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