quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

"Corrupção de Líder Vale/Valia"

Circula entre funcionários demitidos e aposentados da Companhia Vale do Rio Doce o seguinte e-mail (já constando alguns comentários):

(Estou apenas citando e-mail recebido. Suprimi nomes e não me responsabilizo pelo conteúdo, nem faço juízo de valor)

"
Subject: NOTÍCIA SOBRE A VALIA = Valia: Fundo é alvo de pedid o de revisão
CAROS EX-COLEGAS NA EX-CVRD,
ACESSEM OS SITES ANEXADOS E TIREM SUAS CONCLUSÕES...
Agora entendo o porquê do CAVAGLIERI ter nos enrolado - sonegando as informações que ele tinha sobre as medições do nível de ruído dos canteiros de obras de Montagem dos Precipitadores Eletrostático das Usinas 3, 4, 5, 6, da Moagem de Carvão 2, Filtragem e Moagem das Usinas 3 e 4!...
O resultado daquelas medições registradas oficialmente pela área de "Seg. / Saúde Ocupacional noTrabalho seriam provas inquestionáveis de que o ambiente era insalubre - E ELE TINHA CÓPIA DE TUDO.
O INSS (leiam: PRISMA+CVRD+VALIA) teriam que conceder a vários colegas, inclusive eu, aposentadoria integral por tempo de trabalho antes da mudança para da VALIA para VALE MAIS (março 2000)!...
CAVAGLIERI É MESMO O QUE NÓS JÁ DESCONFIÁVAMOS DE$DE O $ÉCULO PA$$ADO...
E PIOR... AINDA PODE $E DAR MUITO BEM EM BRA$ÍLIA, ONDE O DINHEIRO SUJO CORRE SOLTO!..
"(sic)
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"
QUEM DIRIA, HEIN?.. CAVAGLIERI APROVEITOU E ESTÁ MAMANDO. NESCESSÁRIO SE FAZ PERGUNTAR SE A VALE TAMBÉM CONTRIBUIU SOBRE ESSE SALÁRIO ASTRONÔMICO PARA QUE O MESMO TIVESSE DIREITO, E POR QUANTO TEMPO.
(RESPOSTA de TERCEIRO: "- É CLARO QUE SIM!.. A VALE COMPROU ESSE SAFADO e mais uma vez usou a VALIA para esconder-se de um possível escândalo !.. "

CONSELHEIRO NÃO É EMPREGADO, O VÍNCULO EMPREGATÍCIO QUE O MESMO TINHA ERA LIGADO À FUNÇÃO/CARGO
QUE EXERCEU E PELO QUAL CONTRIBUIU PARA A VALIA.
É MAIS UM DOS GRANDES ABSURDOS QUE TOMAMOS CONHECIMENTO.
VAMOS DIVULGAR E GRITAR!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
" (sic)
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"
Prezados,
Bom Dia.

Para conhecimentos.

Dois site com a notícia em referência;
No primeiro tem até como fazermos comentários.

Conteúdo do atalho acima:

Fundo de pensão da Vale
é alvo de pedido de revisão


Lívia Francez


Um dos membros do conselho deliberativo da Valia, fundo de pensão dos funcionários da Vale, João César Moraes, pediu informações sobre as atividades do fundo. Segundo o conselheiro, a Valia teria um superávit de R$ 1,6 bilhão, que beneficiaria os aposentados e pensionistas anteriores à privatização da companhia.

O conselheiro pediu as informações, pois seria contra a forma como a distribuição será feita aos aposentados. O superávit pertence a um grupo de 17 mil aposentados e pensionistas anteriores à privatização da empresa. Outro grupo de 55 mil aposentados e pensionistas, formado após a privatização não tem direito ao superávit, mas vai alcançar um superávit futuro que também vai ser revertido em benefício.

O problema encontrado pelo conselheiro, que levou ao pedido de informações, é que a Valia quer distribuir o benefício em 17 anos, pagando somente 25% do superávit, ou seja, não deve repassar o benefício na totalidade.

Ele explica que um aposentado que receberia R$ 1.000,00 de vencimento teria somente mais R$ 250 de repasse do superávit. Enquanto isso, colocando juros de mercado de 6% ao ano em Letras do Tesouro Nacional, o superávit daria rendimento de R$ 96 milhões ao mês, valor suficiente para pagar os aposentados.

Este é o momento mais tenso criado no conselho deliberativo, que prepara a fase do recolhimento de informações. Dentre os pontos questionados estão o andamento dos processos jurídicos e longas demandas jurídicas feitas pelos aposentados.

Aposentadoria privilegiada

A Valia concedeu aposentadoria privilegiada ao então presidente do Sindicato dos Ferroviários de Minas e do Espírito Santo (Sindfer-ES/MG), João Batista Cavaglieri. O vencimento gira em torno de R$ 25 mil mensais. A prática é ilegal, mas tem o respaldo do fundo de pensão.

Pelos seus estatutos, Cavaglieri não poderia se aposentar como conselheiro, mas, ao que parece, a direção da Valia atropelou os próprios estatutos para dar roupagem legal a uma atitude totalmente ilegal.

Cavalieri foi membro do Conselho de Administração da Vale e, supostamente, deveria representar os interesses da classe trabalhadora junto à companhia. Para tanto, recebia um salário de conselheiro em torno de R$ 25 mil, bem distante do de desenhista/projetista, função inicial do sindicalista.

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