Não sou jornalista, mas gosto da profissão. Acho nobre a função de informar e analisar criticamente fatos e declarações importantes. Porém, no Brasil, ser jornalista é a autorização para falar bobagens e se passar por inteletual, politizado, informado e o caralho a quatro. É o título que se ostenta para poder criticar qualquer um ou puxar o saco de quem lhe convém. Usa-se a liberdade de expressão para prejudicar uns e favorecer outros. Claro, nunca com fundamento.
Por ser uma área que se permite não-científica é que há tantos erros voluntários ou não. Digo, um médico só deve dar um diagnóstico quando ele tem certeza absoluta daquele patógeno. Um engenheiro só executa um projeto que absolutamente funcionará daquele jeito imaginado. Juiz só dá o veredicto de julgamentos debaixo de vários princípios e leis exaustivamente doutrinados e estudados, esgotando-se as possibilidades de má interpretação para cada caso específico. Um pianista precisa treinar o suficiente para não cometer nenhum erro na execução de uma partitura já finalizada. Até especuladores têm obrigação de acertar! Por que então essa permissão ou conivência com jornalista que veicula notícia e declarações fora de contexto; omite fatos relevantes numa reportagem; denuncia um fato que ele mesmo não buscou entender a fundo; faz traduções porcas; plagia textos; diz que os times que têm mais chance de ganhar o campeonato brasileiro é um do Rio e um de São Paulo, já nas primeiras rodadas; condena seus adversários políticos e desculpa seus aliados pelo mesmo motivo; não ouve mais de uma parte da mesma história e, quando ouve, já o faz ironizando ou pelo menos tendendo a apontar as inconsistências da parte que sua matéria se propõe contra? ...ufa! Para a maioria dos jornalistas, ninguém tem direito de errar - exceto ele próprio. O problema é que jornalista erra sabendo o que é certo. Recentemente descobri que existe até um manual da redação para jornalista. Recomendo os comentários de um cara que tomei conhecimento (pelo blog do Paulo Henrique Amorim) antes de postar o atual comentário. Ele fala só da Folha (jornal que nem leio assiduamente), mas serve pra demonstrar o que eu estou dizendo.
Por ser uma área que se permite não-científica é que há tantos erros voluntários ou não. Digo, um médico só deve dar um diagnóstico quando ele tem certeza absoluta daquele patógeno. Um engenheiro só executa um projeto que absolutamente funcionará daquele jeito imaginado. Juiz só dá o veredicto de julgamentos debaixo de vários princípios e leis exaustivamente doutrinados e estudados, esgotando-se as possibilidades de má interpretação para cada caso específico. Um pianista precisa treinar o suficiente para não cometer nenhum erro na execução de uma partitura já finalizada. Até especuladores têm obrigação de acertar! Por que então essa permissão ou conivência com jornalista que veicula notícia e declarações fora de contexto; omite fatos relevantes numa reportagem; denuncia um fato que ele mesmo não buscou entender a fundo; faz traduções porcas; plagia textos; diz que os times que têm mais chance de ganhar o campeonato brasileiro é um do Rio e um de São Paulo, já nas primeiras rodadas; condena seus adversários políticos e desculpa seus aliados pelo mesmo motivo; não ouve mais de uma parte da mesma história e, quando ouve, já o faz ironizando ou pelo menos tendendo a apontar as inconsistências da parte que sua matéria se propõe contra? ...ufa! Para a maioria dos jornalistas, ninguém tem direito de errar - exceto ele próprio. O problema é que jornalista erra sabendo o que é certo. Recentemente descobri que existe até um manual da redação para jornalista. Recomendo os comentários de um cara que tomei conhecimento (pelo blog do Paulo Henrique Amorim) antes de postar o atual comentário. Ele fala só da Folha (jornal que nem leio assiduamente), mas serve pra demonstrar o que eu estou dizendo.
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