quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Windows Vista

Quando um novo Sistema Operacional é lançado, sempre vêm as críticas sobre a exigência que ele faz da máquina, que torna tudo lerdo e o anterior era bem melhor. Com o Windows XP também foi assim. Mas este Vista... tá abaixo da crítica! Estou digitando no safe mode, porque de ontem para hoje, ele já travou do nada algumas vezes.

Não sei se é problema do Firefox ou de outro programa, só sei que quando ele trava um, vai travando tudo aos pouquinhos. Já passei antivirus e tudo mais, continua dando pau.

Ainda não testei nenhuma distribuição Linux. Estou a procura de uma que aceite a resolução 1200 x 800 e 64bit de processador dual core. Aceito palpites.

Igreja Moderninha

É a terceira vez que acontece: hoje, passando perto de um palácio da Igreja Universal, recebi de graça (e muito respeitosamente, diga-se) de um de seus contribuintes (ou algo parecido) a "Folha Universal", jornal da entidade/empresa (no. 828 desta semana). Na página 4, matéria de cima: "Lei do aborto acirra embate entre governo e Igreja Católica". De forma alguma pretendo defender o Catolicismo aqui, muito longe disso. Li superficialmente e vi que a matéria mantém o tom isento. Nada mais justo. Só achei estranho o fato de uma religião apontar o dedo para outra sobre um tema que eu imaginava ela também defender. Diga-se ainda: como não poderia ser diferente, o jornal faz várias matérias em favor da IURD. Por que então essa matéria resolveu ser "imparcial" e não se incluiu na briga?

Os outros dois casos:

Da última vez, logo na primeira página, havia escrito algo assim: Uso de pílula ajuda a reduzir o risco de Aids. Em menos de dez segundos agora, pensei em umas três ironias, mas não é o meu foco no momento. Se ajuda a reduzir o risco de SIDA, então, tomai pílulas regularmente e metei! Podem dar à vontade, mulheres (homem dar por enquanto não, porque até onde eu sei homoafetividade ainda não pode, mas, como podem ver, ando me surpreendendo com essas coisas...)

E da primeira, o jornal dizia qualquer coisa sobre evidências da evolução a partir dos fósseis. Uma igreja evangélica reconhecer, aceitar, concordar e ainda divulgar teorias darwinistas para mim é nova. E o mundo criado em 6 dias, o mundo com pouco mais de 6mil anos de idade, Adão e Eva, Torre de Babel, Arca de Noé e tantas outras certezas?

Será que no mesmo momento em que o Papa volta atrás sobre algumas posições, digamos, mais modernas, o Edir Macedo está aproveitando o espaço para se atualizar? Acho essa uma ótima estratégia de marketing para quebrar preconceitos por igrejas evangélicas - mais ainda esta, tão polêmica. Tudo bem, está no direito.

Reforma ortográfica

Nunca tive simpatia por essa idéia. Não por conservadorismo, nem por patriotismo. Mas por questões práticas mesmo. Digo, qualquer coisa é válida para facilitar a comunicação e a compreensão entre os interlocutores de qualquer lugar, qualquer tempo, sejam nações diferentes, séculos diferentes, profissões diferentes, partidos diferentes, Espécies biológicas diferente, planetas diferentes ou mesmo gêneros diferentes. Mas isso aí que estão propondo, não sei se era necessário não.

Mudaram-se regras de acentuação, hífen e retiraram algumas letras de certas palavras. Ah, e o trema! Resumidamente é isso. Tudo para unificar a língua e tornar mais difícil para todo mundo em vez de para só um país.

Agora meu amigo véio é amigo veio. Véio é diferente de velho. Como vão entender isso lá em Portugal? Não resolveu.

Muito pelo contrário agora pode ser o cabelo do braço penteado para o lado oposto ao sentido que nasce.

Agora minha lingüiça vai parecer carro, porque é linguiça.

Não estranhem se arguem aparecer no meio do texto falando caipirês. Não é caipirês. É o texto argüíndo (não é mais assim) a sua atenção com essas regras novas.

Em compensação, lá em Portugal, eles não vão poder mais accionar a adopção de letras não pronunciadas.Que óptima vitória para a ortografia brasileira!

Este último parágrafo deu pra entender, não deu? Pra uma besteira dessa precisa unificar a ortografia? Não me parece que vai contribuir para melhor comunicação entre as nações. Aliás, o que dificulta nunca foi a ortografia. O que dificulta é o próprio sentido das palavras. Ecrã, por exemplo, em Portugal, é monitor no Brasil. Lá não existe verbo ventar. Alguns termos pejorativos aqui são usados com naturalidade lá. Deve acontecer o oposto também. E como unificar isso? Impossível! Se dentro do Brasil, quem sabe o que é sinal às vezes não entende o que é sinaleira ou farol! Bolacha e biscoito em alguns lugares são a mesma coisa; noutros, podem ter alguma diferença e noutros mais, simplesmente não têm nada a ver.

Por isso, essa reforma é inócua e só traz complicação pra todo mundo. Como não podem unificar o sentido das palavras, inventaram de mudar alguma coisa, qualquer coisa. No caso, a ortografia. Pois, deixem cada um com seus modismos e regionalismos, porque a evolução é natural e não vai parar por intervenções quaisquer.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Apresentação II

Dando continuidade ao processo de reconhecimento da área, segue a segunda parte da apresentação deste espaço e seu autor:

Meu nome é José Cabudo. Não tenho senso de humor, não tenho posição política bem definida. Só não gosto do PFL e extremismos.

Não sou rico, mas depende do contexto.

Minhas frases são curtas e nem sempre têm relação com a imediatamente anterior. E às vezes parece que não têm, mas têm. Depende do contexto. Pode faltar coerência e coesão, não estou preocupado com isso. Às vezes escrevo frases longas, mas aí é quando eu tô abusando do que sei, pra disfarçar o que não sei. Não caiam nessa.

Sou claro, objetivo, prático, direto, atravessado, ríspido, grosseiro, ignorante e às vezes agressivo.

Gosto de música de velho, economia, tecnologia, palavrão, política, carros, ciências, parênteses (lendo meus textos, vai dar pra perceber), questões sociais, mulher e futebol. Mas não sou bom entendedor de nada disso. Sou palpiteiro. Erro mais do que acerto, sempre. Não direi de que time sou torcedor.

Odeio moda, medicina alternativa, coisas alternativas (a não ser que sejam soluções práticas alternativas), TV, fofocas, PFL, bichices, discriminações injustas, viagens na maionese, ofensas (gratuitas ou não). Hoje é isso. Outro dia escrevo mais.

(Atualizado dia 18/3/2009)

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Apresentação

Olá,

este é o seu Palpite do Dia. Se eu fundasse um jornal, ele teria esse nome. Mas como não tenho recursos para isso, fui de internet mesmo.

Aqui você vai encontrar opiniões sobre qualquer baboseira , das quais eu não necessariamente entenderei; num português mais ou menos inculto, mas, pelo menos, decifrável. Este espaço não se pretende dedicado ao humor, como pode parecer ao eventual leitor. Está mais para autocrítico desleixado. Este espaço, não o leitor.

Pretende-se, isso sim, isento. Surgiu da vontade de expressar as bobagens diárias que a gente pensa (mas guarda) sobre qualquer coisa que viu na rua, no trabalho, em casa, no ônibus ou ficou sabendo pela família, amigos, TV, rádio ou internet mesmo. Expressão essa despida de interesses partidários, comerciais, amorosos, futebolísticos, religiosos, ideológicos e o escambau.

Parodiando o conhecido ditado sobre conselhos: se palpite fosse bom, ninguém pedia para dar. Isso dá slogan. Mas aqui palpite sempre é bom. Estou fornecendo palpites sem pedir e sem ninguém ter que rejeitar. Lê quem quiser e todos são bem-vindos. Inclusive, já estou aceitando palpites também.